Da poltrona da sala
de meu pequeno apartamento
vejo a chuva cair mansa.
No vidro fantasia da janela
gotas se formavam
e com seu próprio peso
punham-se em movimento
numa corrida frenética
e totalmente sem regras,
gota por gota,
cada uma por si
num bailado vertical sem ensaio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário