sábado, 19 de julho de 2008

Descobri a poesia menino ainda, no tempo do primário. Já ali eu percebera que não era difícil fazer poesia. Quer dizer, fui perceber isso um pouco mais tarde, no início do segundo grau, quando tirei minha primeira nota máxima em redação, que eu gostava da leveza e do ritmo dos versos que falavam das coisas corriqueiras da vida como "meu pai montava a cavalo e ia para o campo, minha mãe ficava em casa cosendo...", era a minha vida ali passada para o livro. Ou então "...café com pão café com pão...". Daí, sempre procurei fazer versos simples, livres, leves e em sua maioria curtos, e fiz disso o meu estilo. Acho o máximo ler versos que fiz muito tempo atrás e me divertir com eles, com a situação em que foram criados, muitas delas engraçadas, já outras inexplicáveis, que brotaram prontas sabe-se lá de onde. Essa sensação gostosa que quero passar para você leitor. Muitos versos ainda estão guardados em minhas gavetas, espero que um dia vocês tenham a oportunidade de conhecê-los. Por enquanto, divirtam-se com os 55 que saíram no livro Alcaçuz e Anis. Aguardarei por seus manifestos.

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