terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

Meu país está triste


Meu país está triste.
Gente despreparada controla e dá as regras.
Cada dia uma aberração nova percorre o noticiário.
Vergonha mundial.
Briga com adolescente, ofende os artistas,
os países irmãos
e até o Papa.
Ofende até quem deveria defender com unhas e dentes:
seu povo!
Toda essa gente estava por aí, camuflada,
com seu empinado nariz,
à espera de uma oportunidade de se manifestar.
Oportunidade que chegou da forma mais cruel:
a da mentira!
Nossa elite em grande parte sempre foi a mesma:
tem horror a pobre!
O Brasil é muito mais preconceituoso do que racista.
Se o sujeito é nordestino e rico ele é bem aceito.
Se o sujeito é negro e rico ele é bem aceito.
Agora se ele é pobre?
Ele fede aos olhos blindados de nossa aristocracia.
A presença do pobre incomoda em qualquer lugar.
Só que essa elite psicológica não é capaz de perceber,
nem no mais otimista cenário,
que o peso do pobre no orçamento pode mudar.
São poucas as alternativas:
ou o Estado dá condições dignas ao pobre de sobreviver,
com saúde e trabalho,
deixando de ser um peso social,
ou o abandona, como parece ser a opção de muitos.
Nem que seja aos poucos.
Acabando com os programas sociais,
dificultando as ações na saúde,
ou atrasando os benefícios da aposentadoria.
Medidas que afetam em demasiado os menos afortunados.
Sem o Bolsa Família lhe falta o pão.
Sem o Mais Médicos lhe falta a saúde.
Sem a aposentadoria lhe faltam as condições de comer e cuidar da saúde e dos seus.
Já foi o tempo em que um governo despreparado

eliminou raças e opositores.

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